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sábado, 15 de fevereiro de 2014


É bem curioso como a história se escreve. Nosso silêncio pode deixar espaço para a imaginação e os erros. Outro dia eu escutava uma discussão calorosa na Rádio Universitária, num programa sobre Carnaval. É uma tolice, mas ilustra bem o que digo. Falavam sobre a origem do flabelo do Bloco da Saudade, aquele abre-alas que carregam na frente do bloco e que é uma máscara. Surgiu cada história, o nome de tanta gente. A verdade é que Zoca Madureira, um dos fundadores do bloco, me pediu que eu criasse o tal flabelo. Eu imaginei uma máscara, desenhei-a, e pedi a Galega, irmã de Antonio Carlos Nóbrega, que executasse. Ela fez a encomenda e nesse ano eu mesmo carreguei o flabelo, um tanto bêbado, no bairro de Afogados. 

        Ronaldo Correira de Brito
         
            http://www.ronaldocorreiadebrito.com.br   



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