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segunda-feira, 4 de novembro de 2019
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Ĵomart kaj Nataŝa - Vi kaj Mi
Vi kaj mi, ni ambaû estas
strangaj iomete
Volus ni renkonti festojn
en voja malkvieto
Volus ni trakanti kantojn
en la lingvoj ĉiuj
Kaj ankoraû volus ankaû
aûskulti la aliajn
Volus vidi ni amikojn
dum la tuta jaro
Estu vivo tre komplika
sed ne tre amara
Volus vidi tutan mondon
kaj vojaĝi ĉiam
Trovi volus ni respondojn
al demandojn niaj
Ni ne ĉiam estos junaj
Kaj mi volus ankaû
estu ni por longe kune
vi kaj mi, ni ambaû
terça-feira, 22 de outubro de 2019
A Música Armorial
Quando iniciamos nosso trabalho no campo musical, nosso objetivo era estudar a música brasileira, em particular a do nordeste, e, conhecidos seus sistemas rítmicos, harmônicos e melódicos, criarmos uma composição renovadora. O nordeste talvez seja a região do Brasil que menor influência externa recebeu – a não ser quando da conquista e colonização. Os elementos que aqui ficaram foram amalgamados e reinterpretados. Outros foram escolhidos e acrescentados pelo nosso inconsciente coletivo. E até os elementos trazidos pelos chamados meios de comunicação sofrem os mesmos processos de escolha e assimilação.
A cultura popular é dinâmica e viva – não acadêmica e imóvel.
Na música do nordeste, a influência dos povos árabes é muito forte – trazida que foi pelos ibéricos, principalmente, talvez, os de sangue judeu, ligados à tradição do datino.
Nos aboios, por exemplo, nota-se a presença das escalas de sétima menor e quarta aumentada, características muito antigas da música de velhas comunidades asiáticas. Outra marca é a tendência para evitar a sensível, e assim não realizar a tão comum cadência dominante-tônica da música ocidental. Note-se ainda a presença, no nordeste, do chamado pedal harmônico, ou zumbido, tão comum na música de civilizações primitivas, que lhe atribuem um sentido transcendente, cósmico. Também as persistências rítmicas e melódicas, de importância fundamental para se atingir um clima de transe e dança – tudo isso se unindo para criação de uma música orgânica, que é apreendida intelectualmente depois de atingir e envolver todo o corpo.
A esses elementos asiáticos e primitivos, que aliás reencontramos, levados pelos árabes, na música ibérica e na provençal, vêm se juntar outras características da música medieval - o canto em terças e certas passagens em quartas e quintas - paralelas. Mais, puramente nossa, já, é a escala maior-menor muito encontrada na música nordestina.
Uma outra preocupação nossa foi o instrumental que usaríamos. Se tudo iria ser recomeçado, por que não criarmos um novo núcleo de instrumentos, um núcleo que não fosse o tradicional quarteto de cordas europeu?
Assim nasceu o Quinteto Armorial. Cinco instrumentos de presença bem marcante nas manifestações musicais do povo do nordeste foram eleitos e convocados a participar dessa primeira experiência. Novos timbres seriam experimentados, outras linguagens se revelariam, fornecendo-nos novos dados para uma composição organizada, que rompesse as barreiras entre música erudita e música popular - uma música que estivesse mais próxima da nossa realidade cultural, erudita, enquanto concepção e elaboração, popular no seu sentido mais amplo, forte, verdadeiro e profundo.
A cultura popular é dinâmica e viva – não acadêmica e imóvel.
Na música do nordeste, a influência dos povos árabes é muito forte – trazida que foi pelos ibéricos, principalmente, talvez, os de sangue judeu, ligados à tradição do datino.
Nos aboios, por exemplo, nota-se a presença das escalas de sétima menor e quarta aumentada, características muito antigas da música de velhas comunidades asiáticas. Outra marca é a tendência para evitar a sensível, e assim não realizar a tão comum cadência dominante-tônica da música ocidental. Note-se ainda a presença, no nordeste, do chamado pedal harmônico, ou zumbido, tão comum na música de civilizações primitivas, que lhe atribuem um sentido transcendente, cósmico. Também as persistências rítmicas e melódicas, de importância fundamental para se atingir um clima de transe e dança – tudo isso se unindo para criação de uma música orgânica, que é apreendida intelectualmente depois de atingir e envolver todo o corpo.
A esses elementos asiáticos e primitivos, que aliás reencontramos, levados pelos árabes, na música ibérica e na provençal, vêm se juntar outras características da música medieval - o canto em terças e certas passagens em quartas e quintas - paralelas. Mais, puramente nossa, já, é a escala maior-menor muito encontrada na música nordestina.
Uma outra preocupação nossa foi o instrumental que usaríamos. Se tudo iria ser recomeçado, por que não criarmos um novo núcleo de instrumentos, um núcleo que não fosse o tradicional quarteto de cordas europeu?
Assim nasceu o Quinteto Armorial. Cinco instrumentos de presença bem marcante nas manifestações musicais do povo do nordeste foram eleitos e convocados a participar dessa primeira experiência. Novos timbres seriam experimentados, outras linguagens se revelariam, fornecendo-nos novos dados para uma composição organizada, que rompesse as barreiras entre música erudita e música popular - uma música que estivesse mais próxima da nossa realidade cultural, erudita, enquanto concepção e elaboração, popular no seu sentido mais amplo, forte, verdadeiro e profundo.
MADUREIRA, Antônio José.
Contracapa do LP Aralume,
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
domingo, 20 de outubro de 2019
sábado, 19 de outubro de 2019
Camerata Atlântica - Mourão (César Guerra-Peixe)
Camerata Atlântica
ACamerata Atlântica é um projeto musical idealizado pela violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla, sua diretora artística. Tendo como base 11 instrumentistas profissionais de cordas a Camerata tem a flexibilidade de poder ser alargada a uma formação mais ampla dependendo do repertório a executar.
Após o seu concerto inaugural em Novembro de 2013, a Camerata Atlântica gravou um DVD promocional com obras de compositores da América Latina. Apresentou-se consecutivamente com grande sucesso nos Dias da Música desde 2014 no Centro Cultural de Belém, no Festival Internacional de Música de Leiria, no Festival de Música de Ourique, na Festival Experience da Universidade de Lisboa, no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian no âmbito dos Prémios Jovens Músicos 2014, no Festival Jardim de Verão da Fundação Gulbenkian e Natal em Lisboa da EGEAC em 2017 e 2018. Contou com a participação do contrabaixista Edicson Ruiz como solista convidado e organizou master classes para jovens contrabaixistas. Na temporada de Música Gulbenkian 2015-16 apresentou-se no Grande Auditório com o trompetista Pacho Flores.
A Camerata Atlântica criou o Concurso Nacional de Cordas “Vasco Barbosa”, que contou com a sua primeira edição em 2015.
Em Maio de 2016 foi seleccionada pela Antena 2 para interpretar “Fuga para a América Latina” no encerramento da série especial da União Europeia de Rádios intitulada “A influência da América Latina”, com posterior transmissão na Alemanha, Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Hungria, República Checa e Roménia.
Em 2017 actuou na programação oficial de Lisboa Capital Ibero-americana da Cultura, realizou concertos em Espanha e editou o seu primeiro CD intitulado “Fuga para a América Latina”.
Desde a sua formação a Camerata Atlântica tem promovido diferentes actividades dirigidas aos jovens músicos, nomeadamente o Ciclo de Concertos “Cordas Jovens “em 2018 no Museu Nacional dos Coches, o encontro com o violinista Ray Chen a propósito da sua visita a Lisboa para actuar com a orquestra Gulbenkian e Masterclasses de instrumentos e Orquestra de Cordas nos Conservatórios de Setúbal, Covilhã e Castelo Branco.
Texto extraído do link: https://camerataatlantica.pt/camerata-atlantica-3/
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
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